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5ª AULA: DISCIPLINA ECLESIÁSTICA

IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL

MINISTÉRIO INTERNACIONAL RESGATANDO VIDAS PARA CRISTO

End.: Rua Margarida n. 396 Bairro Aida Mendonça – Presidente Figueiredo AM - Templo Central / Rua Acará n. 09 Bairro Waimiri – Balbina AM – Filial / Telefone: (92) 991116749 / 996042030 email: igrejaevangelicamirvc@outlook.com/ site: www.mirvc.comunidades.net

 

Aluno: _____________________________________________Data: ___/____/____

 

CURSO PREPARATÓRIO PARA OBREIROS – 5ª LIÇÃO

 

Na quinta aula de nosso Curso preparatório para Obreiros estudaremos sobre disciplina eclesiástica:


O que é disciplina eclesiástica?


Vamos analisar a passagem bíblica:

"Filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem." (Provérbios 3:11-12).

 

Por que disciplinar?

 

O primeiro motivo é pelo testemunho de Jesus Cristo (e Sua igreja) diante dos incrédulos. Quando Davi pecou com Bate-Seba, uma das consequências de seu pecado que Deus menciona é que o nome do único Deus verdadeiro é blasfemado pelos inimigos de Deus (2 Samuel 12:14).

 

Um segundo motivo é que pecado é como câncer; se é permitido a existir, espalha pelo corpo da mesma forma que um pouco de fermento faz levedar toda a massa (1 Coríntios 5:6-7). Paulo também explica que Jesus nos salvou para que possamos ser separados do pecado, para que possamos ser "sem levedura" ou livres daquilo que faz apodrecer espiritualmente (1 Coríntios 5:7-8). O desejo de Cristo para a Sua noiva, a Igreja, é que ela seja santa e irrepreensível (Efésios 5:25-27).

 

O terceiro motivo é porque Deus manda que assim façamos. A negligencia a prática da disciplina compromete sua eficiência espiritual e sua própria existência. A igreja sem disciplina é uma igreja sem pureza (Ef: 5.25-27); e sem poder (Js 7:11-12). A Igreja de Tiatira foi repreendida por sua flexibilidade moral (AP 2:20-24).

A ação disciplinar da igreja traz aflição e verdadeiro arrependimento. Quando isso acontece, o indivíduo é capaz de ser restaurado à comunhão. Aquele envolvido na passagem de 1 Coríntios 5 se arrependeu, e Paulo encorajou a igreja a restaurá-lo à comunhão da igreja (2 Coríntios 2:5-8). Infelizmente, a ação disciplinar, mesmo quando feita em amor e da forma correta, nem sempre é bem sucedida em fazer com que tal restauração aconteça, mas ainda é necessária para realizar os outros bons propósitos acima mencionados. 

Quais são os passos na aplicação da disciplina eclesiástica em relação a um membro da congregação que vive em pecado?

Antes de iniciar um processo de disciplina eclesiástica, deve-se verificar se há provas da má conduta de alguém. Enquanto não houver provas da conduta errada de um irmão na fé, não se pode acusá-lo. Havendo provas, a regra de procedimento é a que encontramos em Mateus 18.15-17: Primeiro passo: “Se teu irmão pecar, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” ( v. 15 ). Quem, pois, sabe desse pecado, enquanto ainda não se tornou publico, não o deve espalhar, mas deve conversar pessoalmente com a pessoa faltosa, mostrando-lhe a lei de Deus e advertindo-a contra as conseqüências de tal pecado. Deve também insistir nesse dialogo particular, enquanto puder esperar resolver a questão “entre ti e ele só”. Se ele não atender… Segundo passo: “Toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda a palavra se estabeleça” ( v. 16 ). Recomenda-se que, neste segundo estagio, o pastor seja informado e passe a formar com quem estiver tratando do caso, uma dupla que vai tratar do assunto. Se ainda assim, o assunto não for resolvido… Terceiro passo: “Dize-o à igreja: e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano” ( v. 17 ). Nesse terceiro estagio, o caso é tornado publico, e publicamente tratado em assembléia da congregação. Não podemos esquecer, no entanto, que essa pratica não é revanchista e nem de castigo, mas é uma pratica de amor que nunca perderá de vista o desejo de recuperar para a família da fé, aquele que dela se desviou.

Vejamos agora em quais situações o membro da Igreja Evangélica Pentecostal Resgatando Vidas para Cristo pode ser disciplinado?

REGIMENTO INTERNO - MIRVC

 

TÍTULO II


DA COMPOSIÇÃO DA IGREJA

 

CAPÍTULO I


DOS MEMBROS

Seção IV

Da Disciplina de Membros

 

Art. 14º. Constitui infração disciplinar toda ação ou omissão praticada por qualquer membro, que possa comprometer a dignidade e o decoro da profissão da fé, ferindo os princípios e ensinamentos bíblicos, causando escândalos que prejudiquem o conceito da Igreja.

Art. 15º. – Os membros que praticarem qualquer infração ou transgressão disciplinar serão advertidos verbalmente, disciplinados temporariamente ou desligados do rol de membros, observados os antecedentes, o grau de culpa do agente, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências decorrentes.

Art. 16 º. A disciplina a membro da Igreja será aplicada sempre observando os termos do Estatuto da Igreja e desse Regimento Interno;

Art. 17º – Ao membro acusado, é assegurado direito de defesa.

Art. 18 º. Comete falha aquele que ofende o próximo e os costumes adotados pela Igreja (Mt 18.15‐17), mediante a prática:

  1. da desonestidade;
    II. da discórdia;
    III. da dissensão;
    IV. da desonra a hierarquia Eclesiástica da Igreja;
    V. Não é permitido o uso de roupas que provoquem sensualismo que expõem o corpo dos homens ou das mulheres (roupas curtas ou transparentes).
    VI. do uso de roupas escandalosas e adereços, principalmente ao corpo de obreiros tanto para homem ou mulher mesmo em ambiente familiar;
    VII. participação de jogos de azar;
    VIII do uso e da comercialização de bebidas alcoólicas e de drogas;
    IX. do tabagismo;
    X. da nutrição com alimento preparado com sangue sufocado, ou consagrado a ídolo;
    XI. da participação em movimentos folclóricos populares;
    XII. da formação do vínculo de namoro com pessoa descrente ou de outra denominação que não professam a mesma fé e costumes;
    XIII. do abandono não justificado por mais de 60 dias, aos trabalhos eclesiásticos;
    XIV. namoro inconveniente ou não condizente com a doutrina bíblica;
    XV. Não pagar dívidas ou emitir cheques sem fundos;
    XVI. Freqüentar bares, casas de jogos, casas de diversões mundanas;
    XVII. Participar ou defender partidos políticos com ideologias contrárias aos princípios bíblicos;
    XVIII. Associar-se a sociedades secretas;
    XIX. Deixar de atender as advertências recebidas do pastor presidente ou do responsável pela direção da Igreja;
    XX. Praticar ofensa moral ou física contra qualquer pessoa;
    XXI. Faltar com a verdade no exercício de suas funções;
    XXII. Responder agressivamente e com ofensa aos dirigentes da Igreja lideres de departamentos, ministros e obreiros quando advertido ou aconselhado;
    XXIII. Demonstrar total desinteresse, relaxamento, indiferentismo e negligência, pela sã doutrina e princípios bíblicos;
    XXIV. Cometer adultério, fornicação, homossexualismo, lesbianismo, libertinagem, bebedeira, pedofilia, voyeurismo, freqüentar prostíbulos;
    XXV. Demonstração pública de fanatismo;
    XXVI. Envolver-se em contenda com irmãos, vizinhos e outros;
    XXVII. Uso indevido dos meios de comunicação(isto inclui também presença em Radio ou TV pirata).
    XXVIII. Passar a viver em concubinato.

Art. 19º – A pena de advertência verbal será aplicada de forma pessoal e particular acompanhada de aconselhamento.

Art. 20º – A pena de disciplina será dosada e aplicada de acordo com a gravidade da falta podendo ser advertência verbal, suspensão da comunhão de 3 (três) a 12 (doze) meses.
§ Único – o membro disciplinado fica suspenso dos direitos das atividades funcionais junto à Igreja.

Art. 21º – Da decisão de aplicar penalidade a membro da Igreja, caberá ao ministério da igreja juntamente com pastor presidente;

  • Único – É vedado a qualquer membro em comunhão, excluído ou apenado com qualquer disciplina pleitear em juízo ou fora dele, sob qualquer titulo ou pretexto, indenização ou outro tipo de ressarcimento, todos obreiros assinam um termo de voluntariados do Ministério Internacional Resgatando Vidas para Cristo.